Caros Associados da ABAE,
Com a proximidade das férias, o tema Gripe Suína ( Gripe A (H1N1) ) vem tomando conta da mídia e inquietando a todos nós.
Os últimos dados do Ministério da Saúde têm revelado que a gripe A (H1N1) tem tido um comportamento, até o momento, muito parecido com a gripe comum, o que não elimina os cuidados a serem tomados, mas nos tranqüiliza em parte quanto às suas conseqüências.
Dessa forma, seguem algumas sugestões para serem aplicadas ao nosso caso de temporadas de férias quando estaremos recebendo crianças e jovens de diversas partes do país e também do exterior.
1 – Sugerir fortemente às famílias que as crianças que pretendam participar das temporadas de férias estejam vacinadas contra a gripe.
2 – Caso a família refira que a criança ou jovem não está bem de saúde antes do embarque, sugerir que a mesma não viaje até ter-se a certeza de estar curada.
3 – Identificar os acampantes que venham de países que neste período do ano apresentem uma maior prevalência da Gripe A (H1N1). Esses indivíduos devem ser questionados se tiveram algum contato com portadores de gripe em seus países de origem. De qualquer forma, recomenda-se observar estes indivíduos de maneira mais próxima para identificar precocemente qualquer quadro suspeito de gripe.
4 – Casos que apresentem sintomas de gripe com febre alta (maior que 38,5 graus), dores no corpo, dor de cabeça, tosse, dificuldade para respirar e eventualmente vômito, têm quadro característico da referida Gripe A. No entanto, pode ser apenas uma gripe comum.
5 – Casos de febre alta requerem o isolamento em ambiente agradável para que se possa fazer observação e tratamento adequados. Lembrar que as visitas aos doentes não devem ser permitidas. O pessoal do “Departamento de Saúde e Bem Estar” deve tomar cuidado com suas vestes e utensílios, mantendo-os asseados e desinfetados. Quando o isolamento não é possível de forma adequada, sugere-se que o acampante seja encaminhado aos seus familiares para tratamento.
6 – Procurar estimular entre os acampantes e equipe de monitores, coordenadores e funcionários bons hábitos de higiene, como lavar as mãos com freqüência e desestimular o uso comum de utensílios.
7 – Por estarmos no inverno, devemos lembrar de manter as crianças bem alimentadas, agasalhadas e propiciar o descanso adequado frente às atividades, levando-se em conta as características de cada faixa etária.
8 – Orientar para que, quando alguém espirre ou tussa, proteja nariz e boca com as mãos. Em seguida proceda a higienização. Em caso de secreção nasal, usar preferencialmente lenços descartáveis.
Estas recomendações são resultado de uma coletânea de informações do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do Governo de São Paulo.
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/influenza/index.htm
Atenciosamente,
Dr. Marco Antonio Vivolo
Diretor Tesoureiro da ABAE